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    15 de outubro de 2015

    Mesma Rotina

    Não sei quantos são os meus dias,
    Se soubesse não sei o que faria,
    Se alguma coisa mudaria,
    Ou se deixaria tudo como está.

    Tem dia que a gente chora,
    Acha que é certo ir embora,
    Mas quando se põe da porta pra fora,
    Não vê a hora e logo quer voltar.

    Então porque se preocupar com coisa atoa,
    Correr sempre atrás de uma vida boa,
    Ter um pássaro à mão enquanto o outro voa,
    É coisa estranha, mas é assim que acontece.





    E a gente não acredita se os olhos não pode ver,
    Se apega em coisas que não se pode ter,
    E ainda é cético quando se diz é preciso saber viver
    E finge que a dor é algo que facilmente se esquece.

    Prometemos a nos mesmo que faremos algo diferente,
    E logo caímos na mesma rotina, nos tornamos ausentes,
    Daí vemos que nossa luta é mesmo incessante,
    E sabemos de antemão como isto vai acabar.

    Começamos a pensar em novas promessas,
    Vamos devagar, não precisamos ter pressa,
    Se soubesse que novamente cairia nessa,
    Teria pensado numa forma de me safar.