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2 de setembro de 2011

Nunca Mais

Ainda escuto teu adeus,
Aquele grito de nunca mais,
É uma frase curta, mas tem o tamanho de um oceano,
A imensidão do deserto, de um caminho incerto,
Não quero ouvi-la jamais!

Ainda escuto no teu silêncio,
E vejo no teu olhar,
A dor de uma saudade, misturada com a ansiedade,
Tenho mesmo é pena de lhe ver chorar!

Sentir que o teu caminhar solitário,
É como a lua que vaga entre as estrelas,
E se perde na imensidão!
Todos os dias volto sempre ao mesmo lugar,
De esperança bate forte meu coração,
Sempre venho aqui para vê-la!

E aquele grito de nunca mais,
Hoje eu sei que ficou para traz,
Aquele deserto frio agora se encontra com um rio,
De águas cristalinas, como os olhos daquela menina,
Vejam só o que o amor nos faz!

Toda riqueza é nada quando a vida é sem amor,
Todo amor é nada se não tem chama, nem calor,
Por isso nunca mais não pode existir!
Sempre há um recomeço, há sempre um pretexto,
Para não deixar as chamas se apagar,
E nunca pensar que devamos partir!

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